Imagina a treta: um grupo de profissionais de marketing deixou vazar uma lista com os principais influencers do Brasil, revelando não só quem é relevante, mas também quem não entrega o que promete. A lista tinha de tudo: análises sobre o comportamento dos influencers, a capacidade de respeitar briefings, o engajamento com o público, e, claro, se eles realmente trazem resultados para as marcas que representam.
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Mas e cadê a lista? Não vai ter aqui e nem vale a pena, porque todo mundo que você acha que é mala (surpresa) é mala mesmo.
O importante confusão toda é que, por trás de milhões de seguidores e vídeos superproduzidos, tem muita gente que não consegue transformar views em vendas – e isso é um problema gigante pra qualquer marca que investe nessa estratégia.
Sim, eu sei que você não vai contratar o Padre Fábio de Melo e nem a Anitta, mas aposto que tem um influencer da sua cidade, sua região ou até mesmo do seu bairro que você já pensou em contratar par divulgar seu negócio. E você precisa ficar ligado em algumas coisas, seja para influencers com números na casa do milhão ou para modelo da sua rua.
Bora fugir dessa cilada? Vamos falar aqui os 5 fatores essenciais que garantem que o influencer que você está pensando em contratar vai, de fato, agregar à sua empresa. Porque o marketing de influência não é só sobre números, é sobre estratégia.
1. Engajamento real: se o influencer for brasileiro, pesquise o nome “mohammed” entre os seguidores
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Um dos pontos mais comentados da lista vazada foi o engajamento fake de alguns influencers. Afinal, o que adianta ter milhões de seguidores se o público não interage? Curtidas compradas e seguidores fantasmas podem inflar números, mas não geram vendas, conversões ou mesmo visibilidade de verdade.
💡 Dica prática: Antes de fechar contrato, peça os relatórios de engajamento do influencer. Veja quantas pessoas realmente curtem, comentam e compartilham os conteúdos. Não tenha vergonha, business is business.
2. Clareza no objetivo: você não quer um vídeo bonitinho, você quer vender
A lista também revelou que muitos influencers simplesmente não entendem o objetivo da campanha. Isso gera um monte de conteúdos aleatórios que não conversam com a audiência – ou, pior, passam batido.
- Exemplo de conteúdo sem objetivo: Um influencer recebe um produto e posta uma foto genérica com a legenda “Amei! ❤️”. Ok, e daí? O público nem sabe o que é ou por que deveria se importar.
- Exemplo de conteúdo com objetivo: Um vídeo criativo mostrando como o produto resolve um problema, com frases como: “Descubra como esse app me ajudou a economizar 2 horas do meu dia!”.
💡 Influencers que dão resultado sabem transformar seu briefing em conteúdos que fazem sentido pra audiência deles.
3. Público-alvo compatível: não adianta vender coxinha pra vegano
Às vezes, o conteúdo de um influencer parece atingir um público específico, mas, na prática, acaba engajando um grupo completamente diferente. Por exemplo, imagine uma influencer de lifestyle que posta receitas saudáveis e dicas de autocuidado. Parece óbvio que ela fale com um público fitness, né? Só que, ao analisar os dados demográficos dela, você descobre que a maioria dos seguidores são pessoas interessadas em inspiração estética e dicas rápidas de beleza – ou seja, gente que tá lá pelo visual bonito e não pelas receitas em si.
💡 Moral da história: Não se deixe levar só pela superfície do conteúdo. Peça métricas reais do público do influencer, como faixa etária, interesses e localização, para garantir que você está falando com as pessoas certas. Afinal, o objetivo não é apenas aparecer, mas aparecer para quem importa.
4. Respeito ao briefing: ou você vai ganhar um TikTok freestyle (e chorar depois)
Um dos grandes problemas apontados na lista era o desrespeito aos briefings. Imagine investir em um plano de campanha, montar toda a estratégia e o influencer, do nada, resolve improvisar e entregar algo completamente fora do combinado. Frustrante, né?
💡 Influencers profissionais tratam o briefing como um guia sagrado. Peça referências de campanhas anteriores e converse com marcas que já trabalharam com ele para saber como foi a experiência.
5. Consistência no conteúdo: quem é você na fila do engajamento?
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Outro ponto crucial que muitas marcas ignoram é a consistência do conteúdo do influencer. Isso significa analisar se o estilo e o tom do que ele produz realmente têm continuidade – ou se ele parece uma pessoa diferente a cada publi. Não quer dizer que a pessoa vá postar sempre a mesma coisa sempre, claro, mas não dá pra ser especialista em avião hoje e amanhã fazer review de maquiagem.
💡 Como identificar: Dê uma boa olhada nas campanhas anteriores. Veja se o influencer consegue adaptar o briefing da marca sem perder a própria essência. Influencers consistentes criam o vínculo entre suas pautas e o briefing do cliente.
Conclusão: influencer bom vai além do número de seguidores
A lista vazada foi um baita alerta para as marcas: nem todo influencer famoso é uma boa escolha, imagine com os não famosos (que as vezes se acham do mesmo jeito). O segredo é ir além dos números e focar em engajamento, alinhamento com o público-alvo, respeito ao briefing, e, claro, na reputação. O marketing de influência pode ser uma ferramenta poderosa, mas precisa ser usada com estratégia – e com os profissionais certos.
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